terça-feira, 18 de agosto de 2015

NUNCA TE CONQUISTEI





              Nunca conquistei o que tanto amava,
       Jamais senti o que seria um bem 
 Tudo fugia, tudo se afastava,
          Tudo me impedia de amar alguém.

               Sinto que minha alma perdida andou,
    Nessa lide travada com ardor,
           Meu coração por pouco não parou
      E nestes olhos só me resta dor.

   Anseio desligar-me desta vida
                  Já que, cansado e nenhuma esperança,
            Só me resta esquecer, como posso,

           Este amor, esta luta que é perdida.
           Comigo fica um travo de lembrança
             E com ele o amor que julguei nosso.

José Aranha


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